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domingo, 14 de novembro de 2010

Saindo com a mãe de olho na filha - a história de um cafajeste 6

O conteúdo desse conto não é recomendado 
 para menores de 18 anos

    VI
O homem vive sonhando encontrar uma mulher que não tenha pudores, faça e deixe fazer dela todo tipo de orgia e fetiches que se tenha. Mas, encontrá-la significa, ao mesmo tempo, um golpe de sorte, um golpe de surpresa. Encontrá-la é desconcertante. Estamos acostumados a impor-nos de todas as formas e não de sermos o assediado. Confesso, ser assediado, deixou-me, todas as vezes, terrivelmente desconcertado, sem graça e sem atitude, por um tempo, é claro. Porque a atitude correta de um homem assediado só pode ser uma, ceder ao assédio, gostar do assédio. Que homem nesse mundo não gosta de um bom assédio? Até mesmo se ele não gostar de mulher, ele gosta de ser assediado, sempre.
O fato daquela garota dos sonhos de qualquer bom homem atacar-me daquela forma tão inusitada desconcertou-me, sorte minha, Olga estava para lá de Bagdá, mamada, bêbada, trêbada, senão eu teria me entregado no momento que senti os pés de Manuela encostarem-se em minhas pernas. Mas a minha pobre companheira estava cada vez mais ébria e eu cada vez mais louco de desejo por aquela sua filha.
Conversávamos, ríamos, fingindo uma inocência que não existia entre nós. Olga já estava bem alterada e Manuela e eu enfiando bebida na bendita mulher que já havia começado até mesmo a soluçar. O jogo deu certo, Olga foi ficando cada vez pior, era possível ver seus olhos ficando pequenos, pequenos, quase se fechando. Sua língua estava enrolada desde o primeiro gole. Ela era realmente muito fraca para bebida e se não parasse logo de beber acabaria num coma alcoólico. 
Manuela me cutucava por baixo da mesa, eu me contorcia de prazer ao seu toque. Aquilo era mais do que uma situação de perigo, aquilo poderia significar a morte para mim e Manuela se Olga suspeitasse, nem que fosse remotamente, que os pés de sua filha estavam cutucando o meu umbigo. O rosro de Manela era impassível a tudo o que acontecia e não a via mexer um só músculo do seu rosto que pudesse denunciar o que estava aprontando.
- Acho que tem gente que está querendo dormir – disse eu rindo.
Olga me encarou de um jeito aéreo.
- Acho que tem mesmo, esse alguém sou eu. Vamos nos deitar.
- Agora que a conversa estava ficando tão animada. Essa sua filha é uma comédia!
- Então fica aí com ela, eu vou dormir.
Então fica aí com ela? Se aquilo fosse uma ordem seria a ordem que eu cumpriria com mais gosto em minha vida, ficar com ela ra tudo o que que queria e provavelmente Olga não poderia jamais suspeitar que a sua ordem foi levada tão ao pé da letra.
- Não, Ol, vou com você – disse eu reservadamente ao seu ouvido. - não convêm que eu fique aqui com sua filha.
- Não tem problema, basta se lembrar que ela é a minha filha. Tchau. Boa noite! Nossa! Essa vodca me deixou mal.
- Vou levar você até o seu quarto – disse eu.
- E eu vou ver se o Guto está acordado para vir conversar com a gente, vai ser legal, não é, Pedro? – insinuou Manuela.
Levei Olga até o seu quarto, tirei-lhe sua roupa e a deitei na cama. Ela puxou-me para perto do seu rosto, pensei que iria me pedir para continuar ali. Mas não pediu.
- Desculpe, Pedro, por eu ter ficado tão ruim.
- Não tem problema meu amor, eu também não estou muito legal, acho que só vou terminar aquele copo que deixei lá e volto para me deitar.
- Tá, mas não demore, viu?
- Espera eu voltar antes de dormir – disse essa última frase quase rindo sabendo que mal eu viraria as costas ela desmaiaria. 
E foi o que aconteceu. Fui ao banheiro do quarto urinar e quando voltei ela roncava como uma porca velha. Desculpe o termo, mas foi isso que pensei naquele momento. E quase saí rindo do quarto.
Manuela não estava na cozinha. Procurei na sala, também não. Era só o que me faltava, depois de tanto sacrifício... Voltei à cozinha, enchi o copo de vodca e fiquei pensando se iria ou não bater à porta do seu quarto.



Amanhã tem mais 

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