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para menores de 18 anos
VII
Por fim não foi preciso, eu não havia nem ao menos terminado de tomar o um copo quando Manuela apareceu. Não sei se era o meu desejo, mas ela me parecia muito mais linda e resistível do que nunca. Aproximou-se, ficou de pé ao meu lado. Eu a encarei.
- O que acha de um joguinho?
- Joguinho?
- Você sabe jogar truco?
- Sei as regras, mas não sou muito bom nisso. Por quê?
- Vamos jogar – disse ela. Foi até a sala e voltou com um baralho novinho. – eu sempre adorei jogar truco ainda mais quando a aposta é boa.
Eu não estava entendo aonde ela queria chegar, afinal pensei que ela quisesse o mesmo que eu , e o que eu mais queria era arrancar toda a roupa do seu corpo e viajar naquele paraíso de beleza. Mesmo assim a ouvi.
- Vamos jogar três partidas. Você está de bermuda, cueca e camiseta; eu, de blusinha e shortinho, sem calcinha. A cada partida o perdedor tira uma peça de roupa. O que acha?
O que eu achava? Eu nunca gostei de jogar nada valendo, mas aquela seria a melhor aposta de minha vida, pelo menos a mais excitante delas, isso sem contar que eu tinha uma grande vantagem sobre ela de uma peça de roupa. Mas no fundo sabíamos que, indiferente ao resultado, ambos terminaríamos nus. Era o que eu esperava.
- Só que tem mais uma coisa – disse ela. Dessa vez o seu tom foi sério. – Se o vencedor final for você poderá me pedir o que quiser que eu faço com muito prazer...
Pedir o que quiser? Ela sabia muito bem o que eu queria e esse era o maior de todos os presentes que eu poderia ganhar ali naquele local. Papai Noel havia chegado mais cedo naquele ano.
- E se eu ganhar – continuou. – se eu ganhar, você vai sair por aquela porta e nunca mais na vida irá voltar a essa casa.
- Ah, não. Por quê?
- Topa ou não?
- Tudo bem – disse eu sem entender porque ela estava apostando a minha partida. Até então eu tinha pensado que o que ela mais queria era ter-me por perto e não me ver distante. Mas tudo bem, eu teria que acreditar em minha perícia de jogador de truco do bar do Romão e vencê-la a todo custo.
Ela encarou-me e riu enquanto embaralhava as cartas. Entregou-me o baralho para que eu cortasse. Eu estava super excitado com aquele jogo e a ideia de saber qual das peças de roupa ela tiraria primeiro e, logico, que com isso eu não poderia prever a minha reação, mas era certo que eu a atacaria de um jeito ou de outro.
Eu virei minhas cartas. Um três, uma espadilha e um zap, qualquer tonto que saiba as regaras do truco poderia ganhar aquela queda com aquelas cartas. Encarei-a rindo. O meu objetivo maior, além de ganhar, era o de terminar rapidamente aquele jogo.
- Truco, Manuela – disse eu confiante.
Ela passou a língua entre seus lábios vermelhos e me sorriu confiante de que eu, provavelmente estivesse blefando. Mas eu podia ver em seu olhos que ela tinha pressa em terminar aquele jogo tanto quando eu.
- Seis – disse-me ela com sua voz mais sensual.
- Nove – eu retruquei.
- Doze, Pato – chamou ela.
Mandei o meu três, ela matou com um ouro. Eu fiz cara de que aquilo havia me derrotado ou de quem não contava perder a primeira. Ela sorriu, era possível perceber-lhe a vitória em seu rosto.
- Torna sete ouro – disse eu sério.
Ela jogou um três. Eu matei com espadilha e com cara de vitorioso mandei o zap na mesa. Ela me encarou e jogou o seu outro três. Em seguida arrancou a blusinha. Eu completamente desesperado vi surgirem aqueles seus seios pequenos, rijos e desejáveis. Arrepiei-me inteiro. Ela passou a língua nos lábios e me sorriu. Eu estava incontrolável, não conseguia mais me concentrar no jogo e tive um enorme problema para conseguir embaralhar as cartas.
As cartas dadas por mim não foram tão boas assim. Ela começou o jogo e jogou seus pés sobre minhas pernas deixando-me mais desnorteado ainda. Eu não conseguia mais, de forma alguma, dominar meu corpo, tremia de excitação.
- Isso é covardia – disse eu.
- O que é covardia?
- Esse jogo. Vamos parar com isso e ir direto ao que interessa. O que acha?
Ela levantou-se da sua cadeira, veio até o meu lado, praticamente colocou os seu seios no meu rosto e depois, aproximando sua mão do meu rosto, fez com o dedinho indicador um sinal negativo. Eu segurei-a pela cintura e beijei-lhe a sua barriga. Ela fez força para se soltar e sussurrou.
- Senão me soltar agora vou gritar e você terá sérios problemas para se explicar.
Soltei-a, entretanto sabia que ela estava blefando, ela não gritaria.
Como consequência da minha falta de concentração no jogo perdi a segunda queda. Tirei a camiseta, ela olhou-me com os mesmo olhar que eu olhara para ela, depois sorriu e continuamos o jogo. Perdi mais uma queda e tive que jogar a última de cueca e com ela fazendo piadinha sobre a minha derrota. O problema maior é que se eu continuasse não conseguindo me concentrar no jogo acabaria perdendo. Tentei parar de olhar para ela enquanto o jogo continuava. As primeiras cartas foram horríveis. O placar chegava a 7 X 1. Naquele pique eu perderia, sem sombra de dúvidas.
Mas quis a sorte que a coisa não fosse assim. Ela embaralhou as cartas e me mandou um zap, um dois e um três. Não eram cartas perfeitas mas havia uma grande chance de eu conseguir recuperar-me da desvantagem.
- Truco – disse eu olhando as minhas cartas.
- Seis. – disse ela e dessa vez o seu sorriso era o de quem realmente sabia o que falava. Eu temi e pensei em correr. Se eu corresse, ela ganharia três ponto, o que a deixaria numa vantagem muito grande. E as minhas cartas não eram o que se poderia dizer invencíveis, se ela tivesse duas manilha e um pouco de sabedoria, poderia levar o jogo.
Amanhã tem mais
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