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terça-feira, 9 de novembro de 2010

Saindo com a mãe de olho na filha – a história de um cafajeste.





O conteúdo desse conto não é recomendado 
 para menores de 18 anos


Eu era novo demais para a mãe e velho demais para a filha. A mãe tinha 34, aos quinze anos ficou grávida; a filha, 19; eu, entre uma e outra, 25. Nove anos mais novo que a mãe e seis anos mais velho do que a filha. Aparentemente tudo o que eu queria era um bom caso de amor com uma mulher mais velha e talvez isso tivesse acontecido, não fosse a intervenção do destino.
Olga tinha 34 anos quando a conheci. Uma morena de parar o trânsito e punha muitas menininhas de 20 aos seus pés. Ela era de uma vitalidade e jovialidade impressionantes. Para começar nos conhecemos numa Rave. Eu estava muito louco, ela não parecia melhor do que eu. Encostado numa barraca, acho que eu estava vendo o céu cair, foi quando ela passou. Atirei-me sobre ela derrubando-a sobre o gramado, gritando como um louco.
- Abaixe-se que o céu está caindo.
Ela olhou-me, ao invés de brigar, sorriu.
- Obrigado por me salvar. – olhou melhor para mim. – Cara, você está muito louco.
- Mina, estou mesmo. Eu conheço você? – perguntei ainda sobre ela, ambos caídos no gramado, perigando, a cada segundo, sermos pisoteados por aqueles jovens ensandecidos pelo álcool.
Estávamos piores do que todos, ou na mesma situação. Pouco nos importaríamos se as pessoas ali despencassem sobre nós. Acho que estávamos num estado tal de letargia que nem ao menos morreríamos. Mas havia algo do instinto animal do homem pulsando em meu peito, e eu, mesmo muito louco, reconheci a perfeição daquela mulher maravilhosa.
Olhos pequenos, não sei se efeito da maquiagem ou do álcool. Dentes alvos, pernas, ela estava de saia, tão perfeitamente roliças que não contive o ímpeto de passar-lhe a mão. 
- Nossa, mina, você existe mesmo?
- Acho que sim.
- Mina, você é muito da hora, só não vou lhe dar um beijo porque estou quase vomitando – disse eu. E sai correndo de sobre ela. Fui até perto do banheiro vomitar.
A mulher que eu derrubara continuou ao meu lado. Quando levantei os olhos vermelhos pelo esforço de vomitar foi que a encontrei. Quase que não a reconheço.
- Você está mal.
- Não me diga... - disse meio mal-humorado com aquele maldito gosto de azedo em minha boca.
- O que acha de darmos uma volta? Você está precisando relaxar um pouco e beber alguma coisa que não tenha álcool.
- Taí uma boa ideia. Mina, você veio do céu.
Mais consciente notei sua real beleza. Cabelos pretos, lisos, escorrendo pelo ombro. Decote que quase lhe deixava à mostra o umbigo de tão profundo que era. E bunda! A saia curta levantada pela grande protuberância da nádega. Teoricamente uma deusa; na prática, uma montanha de prazer e gostosura. Fiquei por alguns minutos hipnotizado pelo seu corpo. Ela notou.
- O que tanto você está me olhando?
- Mina, você é muito boa!
- E você muito atrevido.
- Só sou atrevido quando tenho bons motivos.
- E eu sou um bom motivo?
- Se é!
- Você é muito novinho, não notou, sou muito mais velha do que você.
- Não notou, isso pouco me importa. Não lhe perguntei a sua idade.
- Nossa que coice!
- Não, não me leve a mal, não. É que você é tão boa que se fosse minha avó, com esse corpo, eu cobiçaria.
- Você é direto.
- Ainda não. Quer sair comigo? Agora eu fui direto.
- Não, quero dizer, acho que não.
- Não estou pedindo para se casar comigo, simplesmente ficar comigo – disse eu me aproximando, sabia que ela também estava bem alterada e não iria notar o gosto ruim da boca de quem acabou de vomitar.
- Eu acho que não devo...
Aproximei-me mais. Estávamos encostados à barraca que vendia refrigerantes, acuei-a contra o balcão e beija-a. Ela resistiu. Depois retribuiu com gosto.
- Você é muito atrevido!
- Ainda não viu nada. O que acha de sairmos daqui?
- E irmos para onde?
- Para qualquer lugar onde eu possa tirar a sua roupa sem ninguém ficar olhando.
- Não sou tão fácil assim.
- E quem disse que era, mas acho que você está a fim de uma loucura. O que me diz?
- Não.
- Ah, não seja tão dura. Vai ser legal, vamos.
- Não, não posso. Estava indo embora quando você me agarrou daquele jeito.
- Me deixa ir com você.
- Não posso.
- Por favor. Amanhã, quando você estiver boa e sã, e quiser por-me para correr, eu vou, sem dar-lhe trabalho, mas fique comigo hoje.
- Você é persistente, mas não. Vou embora.
- Vou seguí-la.
Ela se desvencilhou de meus braços. Rumou para o portão de saída. Saiu. Resolvi ir atrás. Ela encostou-se a um Gol preto, abriu a porta. Eu a encostei contra o seu carro, comecei a beijá-la com muito mais fervor, afinal, agora, estávamos num lugar mais escuro, sem tanta testemunha. Ela tentava resistir... Por fim, estava mais louca do que eu, entregou-se.
- Entre no carro – disse ela.
- Você é quem manda.

A história apenas começou
Amanhã tem mais 


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