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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Os princípios da traição – mulher insatisfeita, chifre na cabeça


Uma coisa é mais do que certa, o que encontramos num relacionamento com uma mulher casada, ainda é a morte. Se você achou a frase pesada é porque anda se engraçando com mulher casada. Amigo, isso é tão perigoso quanto desativar uma bomba sem conhecimento técnico. Mulher casada é sinônimo de morte, sim. Falo isso com a experiência de galanteador de esquina que teria muito bem passado toda a sua vida alimentando-se da carne de esposas esquecidas, abandonadas e ignoradas por seus maridos, mas que abandonou a profissão de Ricardão por medo de ir dar com vermes do cemitério antes da hora marcada. O marido pode não dar um pingo de valor à sua mulher, mas daí aceitar ser corneado, tem uma grande diferença.
A mulher é mais mulher quando solteira. Quando dá o azar de se casar com um idiota ela se arrepende. O homem poda-lhe toda a graça, vontade de viver, aprisiona-a em seu mundo machista e autoritário. A pobre criatura passa a viver num internato, sendo constantemente violentada com palavras. Não sentindo nenhum tipo de prazer a não ser aquele proporcionado pelo espirro da panela cheia de gordura. Isso soou de forma machista? Infelizmente, é isso que acontece em muitos casamentos feitos no pouco conhecimento do parceiro ou na obrigação mútua de um filho não desejado.
Eu nunca fui de me interessar por mulheres casadas, elas sempre se impuseram sobre mim como algo sagrado, que poderia ser cultuado, mas nunca tocado. Sempre respeitei o lar que se formava e até mesmo o lar que se desfazia. Não interessava em que pé estava o casamento, se ele existia, deveria, pelo menos por mim, ser mantido intocado.
Toda essa conversa era minha, o meu discurso elegante em prol dos homens honrados nos anos 90 contra aqueles  que se atreviam a assobiar um fiu-fiu para alguma mulher casada que por ventura passasse em frente a calçada onde estávamos sentados enchendo o rabo de carveja e esperando alguma pervertida pular sobre a mesa e começar um stripper muito sensual. Isso nunca aconteceu, em todos os anos de espera nunca pude presenciar uma mulher pular sobre uma mesa cercada de idiotas beberrões e arrancar a sua roupa dizendo “Me possuam”. Talvez isso não fizesse parte das fantasias femininas, mulher não é tão sexual como o homem, quero dizer, mulher não é máquina para sexo, mulher é máquina para carinho, amor, palavrinhas ao pé-do-ouvido, esse tipo de coisa. É claro que tem aquelas sobre as quais jogávamos nossas imundices, mas essas eram raras, quase extintas, o tipo que adoravam, não a qualidade, mas a quantidade de objetos pontiagudos que pudesse adentrar-lhes o corpo. 
Tivemos muitos casos de depravação feminina. Vi mulheres fazerem coisas das quais até o Diabo se impressionaria. Aviso a vocês, minhas queridas leitoras, de que não é porque vocês ficam de cara feia só porque os seus companheiros lhe pedem sexo anal, que todas as mulheres do mundo ficam. Tem muitas que gostam, se sentem felizes, se realizam com isso e com outras perversões que são ditas típicas dos homens. 
Há mulheres pervertidas, sim, há mulheres que se ouvirem uma palavra de amor ao pé-do-ouvido durante uma transa, são capazes de se levantar e ir embora aborrecidas. É incrível, mas elas existem. As pessoas, erroneamente, dizem que são prostitutas, putas, ou o que quer seja; eu diria, simplesmente, que elas sabem o que querem. E sabem... 
Tantas e tantas vezes fiquei surpreso com mulheres mais desinibidas, hoje não me impressiono mais. Já vi muitas coisas, coisas comuns como uma mulher que traiu seu marido com o vizinho; coisas já não tão comuns como mulher que enganava o seu marido para fazer ponto em alguma rua escura nas noites e, o pior, o corno acreditava que ela havia arrumado um emprego de babá de velhinhos; como mulheres que só andavam de roupas bem comportadas, mas que as tirava mais rápido do que as que andavam quase nuas; como mulheres que não se sentiam realizadas se não tivessem pelos menos dois buracos tapados (acredito que não preciso entrar em detalhes, afinal, isso aqui é lido por muitas pessoas e não quero ser tachado de pervertido)
Perversão, a própria palavra já soa de forma agressiva. A perversão deve, historicamente pensando, remontar aos cultos pagãos da fertilidade, dos quais eu adoraria ter participado. Mas hoje a perversão está ligada a tudo aquilo que não é comum ao desejo coletivo. O que é o desejo coletivo? Todo mundo quer dar “umazinha”, seja uma mulher nova, uma mulher velha, uma mulher bela, uma mulher feia... isso é desejo coletivo; uma mulher experimenta um rodízio de homem, gosta e nunca mais quer ficar com um só, isso é perversão, ela é uma pervertida que, se um dia tiver um marido, ele só não será corno se tiver dois membros, como, infelizmente, o homem só foi dotado de um único instrumento de trabalho, quem casar com uma mulher que experimentou a perversão, tem muita, mas muita chance de ser corno para o resto da vida. 
Falar de chifre para homem é a maior de todas as ofensas, um homem, quando é homem mesmo, não permite, em hipótese alguma, que seja corno. A simples ideia já o faz matar alguém para por medo na mulher.
Na prática a cosia funciona da seguinte forma - eu como tudo e todas que encontrar pela rua, sendo bonita, feia, loira, morena, careca ou cabeluda, negra, amarela, branca, até se for pintada de azul, os adjetivos não importam, o que importa mesmo é que seja um único substantivo – mulher (é claro que tem aqueles que não se importam se o substantivo for homem, desde que possa usá-lo como mulher, mas isso não vem ao caso); e você fica em casa esperando eu chegar da farra. As coisas para os homens são muito simples, mulher dos outros é nossa, e mulher nossa, Deus me livre de ser dos outros. Eles não se importam em ser o outro, em ser o Ricardão, mas não admitem jamais a hipótese de suas mulheres terem, nem que seja por uma noite, um Ricardo, não precisa nem ser “ão”; outro homem, em hipótese alguma; homem, não (agora se for uma mulher ele já se prepara para uma orgia. A maioria dos homens sonha com isso, e isso, também, é perversão, mas vindo de homem, não se espante, perversão tem outro nome, chama-se vontade, desejo de mudança).
Mas com todo esse discurso politicamente correto aonde quero chegar? Na verdade a história não é aonde eu quero chegar, a história é aonde quase cheguei – no cemitério, por conta de achar que mulher casada admitisse o pronome possessivo “nossa”. É a história de um Romeu que não era de Shakespeare e de uma certa senhora, casada, 29 anos, chamada Andreia e seu marido, Valadão, baiano, macho, 35 anos, duas mortes nas costas e um ciúme lascado da mulher. Mas isso só amanhã.


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