Invasão de Privacidade - como ver sua vizinha pelada.

Necessariamente o que todo jovem quer da vida - dinheiro e uma mulher igual a ela – Ísis, minha vizinha, um espetáculo de mulher. Tão absolutamente encantadora que a simples visão daquele corpo esguio levava qualquer homem à loucura. E era a minha vizinha o que a diferenciava de qualquer outra mulher. O fato da proximidade de nossas casas tornava-nos algo como uma família não legalmente constituída. Quando eu ia me deitar pensava no seu ronronar suave que parecia ouvir e deleitava-me com a simples ideia de que ela estivesse dormindo nua em sua cama a poucos metros da minha. Claro que minha mente viajava naqueles pensamentos eróticos e eu tinha ,todas as noites, sonhos, os mais estranhos, com aquela mulher. Havia um intransponível mundo de paredes que nos separavam, mas ela dormia mais perto de mim do que de qualquer outro homem na face da terra e isso me fazia um ser de sorte, pelo menos, assim eu via a minha situação. Eu era o sujeito mais sortudo do mundo.

Ela passava todos os dias em fronte a minha casa. Vestidinho curto, senão um shortinho minúsculo, os cabelos loiros esvoaçando, os seios rijos empinados, na maioria das vezes, sem sutiã, além de suas nádegas que rebolavam constantemente de um lado para o outro. Seus lábios vermelhos vivos, na maioria das vezes se abriam num sorriso que me gelava. Era a perdição! Nessa hora eu estava varrendo a frente da casa ou inventara outro serviço qualquer que me desse a desculpa de estar ali, naquele exato momento, e pudesse deleitar-me com aquela visão do paraíso. O resultado disso - a frente era a parte mais bem cuidada de minha casa. Eu já havia plantado grama, arrancado-a; feito calçada de concreto e quebrado-a; havia posto grade, tirado grade; feito muro, tirado muro. Tudo isso somente para vê-la passar e acenar um oi com as mãos, ou simplesmente vê-la sorrir. E ela sorria, seu sorriso era o maior espetáculo da natureza, era o espetáculo maior de Deus, e, simplesmente, vê-lo, alegrava o meu dia de tal forma que eu passava as próximas vinte e quatro horas sorrindo como um bobo apaixonado.

Mas eu não era simplesmente apaixonado por ela, não.  Eu a venerava de tal forma que chegava ao ponto de ter feito um altar com algumas fotos mal tiradas e sem a sua permissão, lógico. Eu a adorava demais. Venerava cada centímetro de seu corpo esguio, cada osso que transparecia, e principalmente, sonhava com aquilo que as roupas cobriam.

Pensando nisso entrei na net, naquele dia. Precisava encontrar algo que pudesse me dar mais do que algumas fotos mal tiradas, eu queria toda a essência daquela mulher para mim, só para mim. Queria tê-la, senão de carne e osso, pelo menos podendo ver-lhe a carne, ver todo aquele espetáculo da natureza diante de meus olhos. Os seus detalhes, procurar alguma imperfeição naquele corpo esguio e lascivo. Ela deveria ter alguma imperfeição... E depois de muito procurar encontrei um quite detetive - uma caneta espiã, uma micro-câmera, um gravador e um manual de instrução, além de dicas de legislação sobre a privacidade alheia. Mas essa parte eu não quis ler.

Tudo pronto, havia testado a caneta, a micro câmera e estava pronto para a maior de todas as proezas do ser humano, bisbilhotar a vida de minha vizinha de outro mundo. O problema maior era como invadir a casa e instalar meu material de espionagem. Pensei, pensei e quis o destino que a solução aparecesse numa viagem que a sua família fez.

Sua mãe, Dona Everalda, bateu palmas no portão de casa na mesma tarde em que eu houvera decidido envenenar a família inteira e poder aproveitar-me do efeito de algum calmante para poder instalar o meu equipamento. Minha mãe foi atender ao portão. Dona Everalda disse que precisaria se ausentar por um dia inteiro e que, justo naquele dia, uma loja iria entregar uma cama que ela comprara. Eu ouvia atentamente à conversa, deduzi que aquele era um presente de Deus para um louco apaixonado e obcecado por uma mulher.

E naquela mesma tarde toda a família partiu para o velório de um parente, só voltariam no dia seguinte.

 Continua amanhã...
 Assista a minha vizinha gostosa passando roupa só de calcinha 

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