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sábado, 7 de agosto de 2010

Divórcio resolvido à pedradas. Você ainda vai "pular cerca"?



 Se o adultério no Brasil fosse penalizado com a pena de morte por pedradas, quem iria pular cerca?
Quem se divorciaria?
 Para nós, não só brasileiros, como os ocidentais em geral, casar e descasar é algo tão corriqueiro que até conheço gente que já casou mais de três vezes em menos de dois anos e disse que não gosta de casamento. imagine se gostasse! Acho que no Brasil o casamento está se tornando uma instituição pública cheia de funcionários fantasmas, não tem funcionado de forma alguma, e ainda renovaram as leis para facilitar o divórcio. Agora se isso fosse lá no Irã a coisa seria diferente. Ser apedrejada somente porque o marido com quem você se casou não presta... Se não presta você deveria ter visto antes, porque lá não existe homem divorciado, existe apenas viúvos. 
- Eu quero me divorciar – diz a mulher.
Aparecem aqueles letreiros enormes de programas de televisão.
- Para se divorciar você tem as seguintes opções.
A primeira é - morrer apedrejada.
A segunda - morrer apedrejada.
Ou a terceira – morrer apedrejada.
Dio Mio, pobre daquela moça, a Sakineh Ashtiani, a iraniana condenada a morte por apedrejamento pelo crime de “adultério”. O mundo inteiro está ligado nos fatos que acontecem naquela região, querendo saber se pelo menos essa mulher vai escapar da fúria machista daquele país. Isso é bárbaro, eu diria animal, mas não conheço nenhum animal que mate os seus semelhantes à pedradas (tem a viúva negra que devora o seu macho, mas isso não é lá grande coisa se formos pensar nos cartões de créditos estourado, nas contas e mais contas no final do mês. As mulheres nos devoram e nós não nos damos conta, são piores que as viúvas negras. Ou não?)
O fato é que se essa lei de apedrejamento chegasse ao Brasil, iríamos ter um grande déficit de esposas (já que para os homens a lei não é tão severa!)
- Divorciar-se?
Não pode
- Juntar os trapos?
Pena de morte a pedradas
- ter alguns namorados?
Não vai dar tempo nem de chegar ao estádio, é apedrejada na rua.
- tirar fotos para a Play Boy?
Pena de morte por apedrejamento três vezes.
Ainda bem, dessa, nossas lindas mulheres brasileiras escaparam. Eu não queria ver a mulher melancia, a mulher samambaia e inúmeras outras frutas, verduras e legumes do Funk se esvaindo nas pedras do caminho. Até que isso foi poético! 
Já que eu comecei com esse humor tão negro, e olha, isso não é o meu estilo, seria bom deixar claro, que por mais cruel que seja a lei iraniana, ainda parece ser um tapa se comparado ao que aquele goleirinho FDP fez com aquela sua amante... e o mundo acha bárbaro o apedrejamento! O que diriam de alguém que serve a carne de sua amante aos cães? Acho que o tal Bruno seria um bom candidato a morrer apedrejado. Acho que a Justiça brasileira só não pode fazer isso por falta de pedras ao alcance de tantas mãos.

por Valdir Bressane

3 comentários:

Daiane Eckardt disse...

Concordo, mas em partes, pois o Bruno deve pagar pelo que fez, maas , não é por causa de um que todos deveriam pagar !

Pensando disse...

Realmente o casamento se tornou uma instituição falida..mas creio q não é pelas facilidades e nem por falta de punição..seria mais por falta de respeito e nenhuma pasciência pelo próximo.
Enquanto ao Bruno esse deve é mofar na cadeia vendo sua carreira ir pro buraco, ser apedrejado seria pouco pela barbárie.

Romilson disse...

A final uma pedrada doe muito mais eu sou fiel a todas as minhas amantes

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