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segunda-feira, 28 de junho de 2010

A crônica do dia é uma piada de vida



Em primeiro lugar, quero agradecer o espaço cedido pelo meu amigo Bruno (nem precisei ameaçá-lo para que cedesse esse espaço) e, depois, agradecer a todos que se aventurarem a lerem minhas crônicas, não necessariamente nessa ordem. Quero que saibam - àquele que ama as palavras não existe melhor pagamento do que ver seus textos lidos, discutidos e criticados. Eu amo escrever, e talvez amasse mais se a minha conta bancária crescesse por causa disso.
Perguntaram-me, dia desses, quando foi que comecei a escrever. Eu não soube responder. Acho que nasci escrevendo. Talvez, e eu prefiro acreditar que tenha sido assim, quando o doutor fez o parto de minha mãe viu aquele menininho feiinho que não queria chorar, ele abriu a mão e ergueu o braço para me bater. Acho que olhei para ele, pedi uma folha de papel e escrevi – “Não me bata, eu conheço os meus direitos e não sou obrigado a chorar, só porque você quer!” E essas teriam sido, supostamente, minhas primeiras palavras escritas.
A primeira vez que vi um texto meu publicado, foi em 1993 ou 1994, minha memória é lastimável, só me conhencendo para saber que isso não é uma piada ( sou capaz de esquecer até mesmo a data do meu próprio anversário) eu tinha 15 ou 16 anos. Era uma pequena crítica que foi publicada no Jornal Diário de Marília, ao governo, por conta do famoso Massacre Ianomâmi (ianomani, ianonseioque), lá na Amazônia. Depois disso eu escrevi sobre Oscar Bressane, a cidade de gente feliz, um artigo que me pôs em maus lençóis, posto eu não tenha dito coisas muito legais. Passei, então, para a poesia, a crônica, o conto, o romance e, finalmente, escrever por escrever, porque eu era louco pela literatura. Sempre escrever, não me importava se eu era publicado, não me importava se isso me daria alguma coisa. Eu queria escrever e foi o que fiz. Passei anos e anos sentado em frente ao computador, vendo meus dedos correrem de uma tecla para outra. Passar de catador de milho para um bom digitador foi coisa rápida, quase uns cem anos. Até hoje me surpreendo catando milho, e isso depois de ter digitado umas 4000 páginas ou mais. Oh, não pense que tudo o que escrevo presta, tem coisa que realmente nem eu tenho coragem de ler, verdadeiros lixos literários, mas umas 400 páginas devem valer alguma coisa.
Hoje estou com 32 anos de idade, tenho o joelho estourado por um estúpido que não sabia perder no futebol; não jogo bola; não monto em touro, cavalo, nem pônei; não estou mais rico, nem mais pobre, praticamente no mesmo lugar de sempre e nunca estou em casa, caso você pense em me cobrar alguma divida. Não tenho carro porque sou fiel ao meu casamento, carro consome demais, é uma família e como eu já tenho uma família, duas, seria traição, então ando a pé. Além disso, sou um ecologista nato, não quero ser responsável pelo aumento do buraco na camada de ozônio. Esse sou eu. Chamo-me Valdir em homenagem a mim mesmo e Bressane em homenagem a minha cidade maravilhosa Oscar Bressane.
Agora, amigo leitor, estarei aqui nessa coluna todas as semanas falando sobre coisas realmente divertidas. Gosto da crônica e gosto mais ainda de fazer as pessoas rirem com meus textos, então quero deixar o convite para que você dê sempre uma passadinha aqui e leia minha coluna, ela trará bastantes coisas interessantes, legais, ou no pior dos casos, legíveis, digeríveis.
Obrigado a todos aqueles que têm me apoiado.
Quero enfatizar o lançamento do meu livro Os Normais de Greenwich, que é um apanhado de contos engraçados que tenho certeza que você vai adorar.
O livro está à venda no site da editora ou diretamente com o autor. Se você quiser comprar diretamente do autor vai ter que esperar alguns dias. Vamos fazer uma noite de lançamento, ainda sem local e data definidos, mas com o apoio da Casa da Cultura de Oscar Bressane e o apoio precioso da Neia e da Leila Moreira. Para ambas o meu abraço.

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