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sexta-feira, 25 de março de 2011

Você tem só até amanhã para ganhar o livro O Sumiço do Cadáver de Ivone Cardozo de Souza

Quer ganhar o livro O Sumiço do Cadáver, de Ivone Cardozo de Souza?
Você só tem até amanhã às dez horas da manhã.
Para participar basta comentar esse post e seguir o Blog.
Aviso:Quem já é seguidor deve comentar esse post, senão não participa.







Que interesse alguém pode ter em um cadáver?
É isso que nos propõe o livro o Sumiço do cadáver de Ivone Cardozo de Souza.
O livro que é uma instigante investigação do sábio delegado Napoleão que tem que descobrir porque alguém estaria violando sepultadas e roubando os cadáveres em um pequeno cemitério. Num ambiente muito bem projetado Ivone Cardozo de Souza no propõe a uma busca pela verdade dos fatos. Quem está mentido? Os coveiros, os góticos, o lixeiro,... Quem teria real interesse em dar fim ao corpo do Senhor Afonso Pinheiro?
Ivone Cardozo nos propõe uma busca por vários interrogatórios onde cada qual se defende da forma que pode, afinal, todos são culpados até que se prove o contrário.
Uma narrativa rica em diálogos bem elaborados, personagens distintos, muito bem criados.
Eu li e recomendo o Sumiço do cadáver. Tenho certeza de que o leitor o terá como um mistério delicioso para se desvendar. Tente ser mais esperto do que o Delegado Napoleão (eu não consegui) e descubra quem é culpado.


Trecho de alguns diálogos extraídos do livro

- Num sei, não sinhor. Uns falam que é um povo isquisito, que si vesti de preto e gosta de vir no cimitério quando a noite entra; falam que são uns tais de gótico.
- Estávamos contemplando as esculturas e mausoléus do início do Século XX. – Veja, delegado, como são diferentes dos atuais! – disse admirado, Luiz Henrique, considerado o líder da turma.
- Ah, doutor, aproveitei e fui no açougue perto de casa. Fazia tempo que não comia um churrasquim; aproveitei a forga e me fartei de cume carne e tomei um dedin de pinga, que ninguém é de ferro, né, doutor?


Promoção - Sorteio do livro "O Sumiço do Cadáver", de Ivone Cardozo de Souza










                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                       
O Sumiço do Cadáver



Capítulo I



- Bom dia! O senhor é o José, faxineiro aqui do cemitério? - Perguntou sem rodeios o delegado.

- Sim, doutor, sou eu.

Respondeu o faxineiro com ar de desconfiança e meio acanhado. Este começou a se empertigar com vários pensamentos que passaram pela sua mente naquele momento. - O que será que eu fiz? Será que o Zé da Vassoura não limpou o chão dereito? Será que apariceu alguma iscultura quebrada e tão pensano que foi nóis, o faxineiro e os outro pessoá da limpeza, quem quebrou? 

- Senhor José. - Disse o delegado com voz de autoridade, apresentando-lhe a credencial de polícia. - Muito bem. Onde o senhor encontrava-se ontem à tarde, no momento da chuva?

- É, é, eu, doutor? Eu tava na sala lá da administração com meus culega e outro pessoá.

- Fazendo o quê?

- Esperando a chuva cessar, doutor.

- Quem são os seus colegas? E o que vocês estavam fazendo enquanto esperavam a chuva parar?

- Nóis tava jogano truco: eu, o Zé da Vassoura (o Véinho), o Mané e o sinhor Guilhermino; os outro já tinha ido pra casa pro mode já tinha dado a hora deles ir imbora.

- O senhor viu alguém estranho, entrando ou saindo do cemitério no momento da chuva?

- Num vi, não sinhor. A única pessoa que vi na hora do temporá, agora me alembro, foi o lixeiro da prefeitura pegano os lixo que a gente cata aqui no chão. É mais papé no chão que o povo joga e as folha que cai das árves.

- O senhor percebeu algo de estranho no comportamento do lixeiro ou algo diferente que ele estivesse carregando?

- Vi, vi o lixeiro carregano uma caixa grande que a gente tinha colocado no lixo, horas antes do temporá. Essa caixa estava cheia de papé higieno usado, porque os saco de lixo tinha acabado e a administração falou que estava sem verba para cumprá mais. Mai doutor, o sinhor tá me fazeno tanta pregunta assim, pro mode quê? Nóis num limpamo o cimitério dereito, foi? - Oh, doutor, vá descuipando aí, nóis inté que se isforça, mai o doutor sabe, aonde tem gente, pode isperar que tem sujera, gente parece que tem parte cum o chifrudo. É nóis limpano e eles sujano. - Disparou José.

- Não, senhor José, é que o túmulo do senhor Afonso, foi violado e o cadáver sumiu. Eu sou o delegado encarregado do caso para fazer as investigações até descobrir onde foi parar o corpo.

- Sumiu? Ora, pois, parece mesmo que vi arguém cumentar. Mai, o doutor sabe, é tanta sepurtura pra a gente limpar, que nóis nem si dá conta quano acuntece um caso desse por aqui. - Ixi, de vez in quano some um cadáver da cova. A administração inté já perdeu a conta de quantos foi. Mas o sinhor quer saber seu delegado Napoleão, inté hoje num se discubriu ainda quem faz isso. Já se suspeitou di um bando de gente por aqui.

- Cite alguns do bando, senhor José: - Solicitou o delegado, Napoleão.

- Num sei, não sinhor. Uns fala que é um povo isquisito, que si vesti de preto e gosta de vir ao cimitério quando a noite entra; falam que são uns tais de gótico.

- Quem falou, senhor José? Apressou-se o delegado, em saber.

- Sei não sinhor, doutor delegado. É a língua do povo, né!

- Senhor José aonde encontravam o Zé da Vassoura, o Manuel e o senhor Guilhermino?

- Eles tava jogano truco na hora do temporá, na sala da administração. Isso eu já falei pro sinhor, doutor delegado. O sinhor si isqueceu, foi? – Indagou o senhor José?

- Ah, sim. Havia me esquecido. Desculpas. Bom, senhor José, por ora está dispensado. Mas não saia da cidade até que a polícia conclua o caso. Passar bem! - Disse o delegado Napoleão, se despedindo.



A pessoa que cometeu este crime, está acostumada a fazê-lo. – Assim, pensou o delegado, ao retirar-se.





Sinopse:

O Sumiço do Cadáver é o primeiro livro da Série O Sumiço. Uma literatura Juvenil cheia de mistério que envolve o leitor do início ao término da história com os interrogatórios do delegado Napoleão. Ele procura desvendar o mistério do sumiço do cadáver do diplomata brasileiro Afonso Pinheiro, funcionário do Governo Federal da Era Vargas, do Cemitério Jardins das Palmeiras, fazendo uso dos métodos indutivo e dedutivo.

Divirta-se acompanhando as investigações do delegado Napoleão. 

  E vamos ter Promoção aqui no Ninho de Risos

Promoção "O Sumiço do Cadáver", de Ivone Cardozo de Souza 

A autora, Ivone Cardozo de Souza, vai dar um exemplar d'O Sumiço do Cadáver, àqueles que acompanharem nosso Blog e comentarem essa postagem, explicando porque querem ler O Sumiço do Cadáver.
Mãos à obra. Comentem e participem. 
Para participar basta morar em qualquer parte do território nacional
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O Sorteio será no sia 26/03
o resultado será divulgado aqui.
o sorteado será avisado por e-mail ou Twitter. 
Está esperando o quê?

E quem acha que não tem sorte e quiser se antecipar para comprar um exemplar de O Sumiço do Cadáver, 
basta entrar em contato com a autora pelo e-mail
ivonede_s@yahoo.com.br 


O Nosso amigo Fagner Cardozo de Souza
mandou-nos seu comentário por e-mail.


Olá acabei de ler o Sumiço do cadaver e fiz um breve comentário pra postar no blog ninho de risos, mas não consegui, então estou te enviando. Bjsssssssssss.

Misterioso, envolvente, a autora nos faz literalmente entrar em sua narrativa, com seu jogo de palavras e os diversos sotaques brasileiros.
Ela explora a língua de uma forma surpreendente.
A ironia está sempre presente, além do contexto histórico do país, ela cita pontos turísticos ao redor do mundo, nos fazendo viajar ainda mais.
A sátira explicita na história é de enlouquecer e fazer rir muito. E a cada capítulo uma nova pista do criminoso é citada, até toda a investigação se voltar para um personagem que desde do principio fora descartado como suspeito. Assim terminando a narrativa de uma forma bizarra e inesperada.
A autora soube muito bem usar uma linguagem simples e acessível para todas as idades, deixando a história mais gotosa e relaxante, e ainda assim usufruir DA diversidade cultural brasileira.

By Fagner Cardozo de Souza








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