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sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Saindo com a mãe de olho na filha - a história de um CAFAJESTE 4

O conteúdo desse conto não é recomendado 
 para menores de 18 anos

      IV

Manuela era linda! Não poderia ter imaginado algo mais perfeito do que aquela menina. Tinha os olhos azuis, a pele morena clara, os cabelos loiros e lisos. Seu corpo... ah! ... O seu corpo era de uma lascívia sem igual. Fiquei hipnotizado ao ver aquela deusa. Fiquei sem palavras quando Ol nos apresentou:
- Essa é Manuela, minha filha. Manuela esse é o Pedro, o amigo do qual lhe falei.
- É um prazer conhecê-lo, mamãe falou muito sobre você.
Ela sorriu pura e encantadoramente. Seu hálito, quando se encostou a meu rosto para me beijar, era de um frescor tal que cheguei a pensar que ela fosse uma flor. Ali nascia o mais intenso desejo de minha vida. Acho que nunca desejei uma mulher mais do que desejei Manuela. Não, realmente nunca. O vestidinho curto e florido lhe dava o aspecto de ma flor prestes a desabrochar, os seus cabelos que o vento fazia questão de bagunçar era a plumagem de um anjo. Se algum dia na vida tivessem me pedido para descrever um anjo eu o teria pintado como Manuela. Mas o seu encanto não era puramente angelical, não. Ela tinha algo de diabólico no olhar, uma malícia implícita que me assustou e ao mesmo tempo me deixou tão instigado que mesmo diante de Ol eu não consegui disfarçar o que senti. 
Ela entrou em meu carro. Por causa da saia curta mostrou-me a calcinha branca. Eu delirei. Acho que isso não escapou ao olhar de Ol também que ficou calada durante todo o trajeto. E eu passei todo o caminho tentando ver através do retrovisor interno, aquela beldade no banco traseiro. Juro que a minha vontade era mandar Ol descer do carro, pegar aquela menina e levá-la ao motel mais próximo. Eu a encarava de forma descarada e não conseguia evitar.
Ao chegar ao, mais tarde chamado, Churrasco do Drigo, eu já não me continha e a todo instante arrumava um motivo para olhar na direção de Manuela que havia se juntado a uma sua prima mais nova, mas que nem de longe tinha qualquer dos traços de beleza prima. As duas conversavam animadas e eu não pude deixar de notar que por vários momentos falaram  de mim, pois não disfarçavam os olhares na direção que eu estava.
O irmão de Ol, Rodrigo, um gordo, careca, muito simpático e divertido, gostou de mim. Conversou muito comigo enquanto eu, de longe, filmava Manuela. Em determinado momento Rodrigo deixou-me sozinho na churrasqueira, Ol aproximou-se.
- Será que você pode me fazer o favor de parar de comer minha filha com os olhos.
- Eu? De onde você tirou essa ideia maluca.
- Poupa-me, Pedro, então você está achando que nasci ontem?
- Isso é impressão sua.
- Tudo bem, vou fingir que não estou vendo nada, mas vê se disfarça, sei que Manuela é muito linda, só quero que não se esqueça de que é a minha filha. – disse e saiu batendo o pé.
O problema é que não consegui disfarçar e nem me esforcei. Encarei com vontade. E quando deixei as duas na casa delas à tarde, vi uma Olga brava sair batendo a porta do carro e desaparecendo para dentro do seu prédio, deixando Manuela e eu plantados na calçada.
- Acho que mamãe está meio brava hoje? E desconfio que seja com você.
Eu havia saído do carro e agradecido pelo fato de Olga ter me abandonado ao lado de Manuela.
- Eu não entendi porque ela está brava comigo.
- Ela deve estar naqueles dias, mamãe sofre muito na TPM.
- É, pode ser.
- Vou entrar. Você quer entrar?
A minha vontade era de responder que se fosse dentro dela sim, mas a minha depravação não chegava a tanto e, também não sabia qual seria a sua reação sendo cantada pelo novo namorado da mãe. Contive-me.
- Oh, não, obrigado. Acho que vou andando, vou descansar um pouco.
- Então, tá. Tchau - disse-me ela aproximando-se e me beijando o rosto.
Eu, sem querer, virei um pouco o rosto, na verdade não sei muito bem  como aconteceu, acabei levando um meio beijo na boca. Manuela sorriu de uma forma maliciosa, deixando-me abobado, vendo-a deslizar como uma serpente encantadora até a portaria. Fiquei ali sentindo o gosto da sua boca na minha. Não sei se fora eu ou ela quem fizera aquilo de propósito, mas daria minha cara a tapa de que isso fora exclusivamente culpa dela. Será que eu estava vendo coisas? Será que eu estava me achando o gostosão, o irresistível? Sorri de mim mesmo ao pensar isso.
A semana passou voando novamente. Na sexta-feira Olga me telefonou, marcarmos um encontro. Dessa vez o jantar seria em sua casa. Eu dei de ofendido.
- Posso até pensar em ir, mas só se você não der uma de ciumenta em relação à Manuela. Sei que ela é muito bonita, isso eu não posso negar, mas não é o meu tipo de mulher, gosto de mulheres como você, experientes, gostosas, com bagagem. E além do mais que espécie de homem seria eu se não soubesse respeitar nem mesmo a filha da minha quase namorada?
- Ah, me desculpe, acho que fiquei imaginando coisas.
- Ficou mesmo. Tudo bem, pode me esperar. Estarei aí às oito e meia.
Cheguei às oito e meia em ponto. Ela me atendeu sorrindo na porta, deu-me um beijo, chamou-me para entrar. Manuela estava no quarto com o namorado, fiquei enciumado, pensando num drogadinho idiota aproveitando-se do corpo de uma deusa como aquela. Mas, dessa vez, tentei ser mais esperto, nem ao menos perguntei onde ela estava. Foi a própria Olga quem me disse que a filha estava no quarto. Sentamo-nos à mesa.
- Já Manuela vem jantar conosco. Deve estar tirando o atraso com o namorado, eles não se viram ainda nessa semana.
Que raiva! Eu tinha vontade de ir lá bater na porta e quebrar a cara do individuo, colocá-lo para fora aos pontapés e depois trancar-me no quarto com aquela deusa e aí... bem…  aí, fazer tudo aquilo que minha mente pervertida estava ansiando.
E eu sorria para Olga enquanto minha mente ficava imaginando cada detalhe da transa dos dois naquele quarto. Não conseguia imaginar que a menos de alguns metros alguém pudesse estar desfrutando de um corpo tão belo, se respaldando em toda aquele pasto de prazer, enquanto eu, ali, tentando imaginar ao menos um detalhe daquela cena. 
Eu nunca sentira tanta atração por uma mulher como senti por Manuela. Talvez, alguém possa me dizer que eu era um descarado, filho da mãe, cafajeste, etc... Mas, não era simplesmente uma questão sexual, não. Eram aquelas pernas, o bumbum, seus peitos e seu rostinho de princesa que me atraiam. Era algo inexplicável, eu não podia descrever, só senti. Uma angústia e, ao mesmo tempo, uma alegria. Só conhecendo uma mulher como aquela para poder ter a mínima noção do que estou falando, qualquer outra coisa, será mera suposição absurda e infundada.
Mas algo dentro de mim dizia que Olga não havia engolido aquela história toda de que sua filha não me chamara à atenção. Acho que sempre fui muito claro em relação a isso. Deveria estar desenhada na minha testa a imagem de Manuela, nua. Era somente nisso que eu pensava.
- Você vai tomar o quê? – perguntou-me ela, por fim, indo até uma pequena adega da cozinha e segurando uma garrafa de vinho.
- Hã? O quê?


A história apenas começou
Amanhã tem mais 





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