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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Saindo com a mãe de olho na filha - a história de um cafajeste 3

O conteúdo desse conto não é recomendado 
 para menores de 18 anos
 
       III
- Alô.
- Pedro?
- É ele.
- Pedro, aqui é a secretária da Olga.
- Sim.
- Ela pediu que lhe perguntasse se você estará disponível para saírem hoje à noite. Disse que conhece um bar com MPB ao vivo que é show. Gostaria de saber se você poderia acompanhá-la?
- Diga a ela que aceito, mas que dessa vez, sou eu quem dirige.
- Ela me disse que o senhor diria isso, então me pediu para avisar que o melhor é saírem de taxi, será muito mais seguro para ambos.
- Diga-lhe que tudo bem, estarei lá às oito em ponto.
- Tudo bem, ela estará pronta. Obrigado.
Cheguei em casa às seis e quinze. Corri ao banheiro. Tomei banho. Vesti minha melhor roupa. Chamei um taxi. Enquanto esperava fiquei na sala vendo minha mãe assistir a novela.
- Aonde o senhor vai?
- Vou sair com aquela minha amiga.
- Vai dormir em casa?
- Acredito que não. Não me espere.
- Cuidado, moleque, principalmente com bebida.
- Eu não vou dirigir.
- Mas não é por isso que vai se matar de beber.
- Tudo bem, mãe.
O taxi não demorou. Logo eu estava no prédio de Ol. Chamei na portaria. Ela veio. Estava deslumbrante! Abri a porta do carro fingindo, lógico, um cavalheirismo que não tinha. O carro partiu em direção à lanchonete. Era um ambiente legal. Música boa, gente bonita, bons preços. Pedimos uma porção de alguma coisa e começamos a nos conhecer melhor. Ela era uma empresária do ramo da confecção. Contei-lhe que eu era um escriturário. Ela achou o máximo como se aquilo fosse uma profissão tão incrível quanto mergulhador, atirador de facas...
Contei-lhe um pouco de minha vida. Ela queria saber sobre ex-amores. Nunca entendi porque mulheres, sempre que começa, um relacionamento te mania de querer saber como foram os relacionamentos anteriores do homem. Será que é a par terem uma melhor imagem do futuro parceiro? Só pode. Contei-lhe sobre a minha última namorada, porque não dera certo. Ela contou-me que fora casada com um oficial da Marinha, o casamento havia terminado por conta de traições. Por parte dele, era claro. Ela garantia que sempre lhe fora fiel.
Disse-me que tinha uma única filha, Manuela, a qual dera a luz aos quinze anos. A menina tinha 19 anos, namorava um sujeitinho drogado, sem graça. Ol não se metia na vida da filha, preferia que ela aprendesse sozinha a reconhecer as armadilhas da vida. Mas notava-se que se sentia muito incomodada com a escolha mal feita da filha.
No fim da noite fomos para um motel.
Ol despiu-se do vestido curto que estava e novamente pude presenciar toda a beleza de seu corpo. Excitou-me à simples lembrança de nossa última  noite juntos, atirei-me sobre ela e o quarto presenciou um abalo sísmico.
Ol ensinou-me várias posições do kama Sutra. Como diria o Luciano Huck – Loucura, loucura, loucura! Ao final eu estava exausto, mas completamente satisfeito. Aquilo, lógico, estava se transformando num relacionamento sério.
Fomos embora no Sábado de manhã. Ela ficou em sua casa, eu voltei para a minha. No fim da tarde ligou-me novamente, convidando-me para sair. Fomos, dessa vez, a um teatro, depois um jantarzinho simples e terminamos a noite ensaiando mais algumas loucas posições do Kama Sutra em sua cama. 
Gostei. Cheguei em casa no domingo, pelas oito horas. Às dez ela me telefonou convidando-me para ir a um churrasco na casa de seu irmão. Toda a família reunida. Eu senti que algo ali estava ficando sério demais. Não gosto de enfiar família em relacionamento novo. Fiquei mudo ao telefone, sem saber o que responder.
Todos os meus antigos relacionamentos caminhavam para o fim  quando entrava família na história, por isso eu tinha tanto medo dessa relação  familiar. Com a Luísa foi assim, a irmã dela não  foi com a minha cara e ficou fazendo o inferninho em nossa vida até que conseguiu destruir nosso relacionamento, com a Jana foi quase parecido, o pai não me  aprovou disse  que sua filha tinha que arrumar alguém a sua altura com ambição, garra e vontade de ser alguém, com a Marcinha foi por conta de uma sua  concunhada que se engraçou para o meu lado e eu não consegui resistir, só que nesse caso foram dois relacionamento ferrados o meu e o dela que já era casada a mais de cinco anos e tinha até mesmo uma filhinha linda que se chamava Jénifer. Os nossos relacionamentos foram destruído e não continuamos juntos, o tesão, e me desculpem o termo, o tesão era a coisa proibida, quando liberaram perdeu a graça e ela tomou seu rumo e eu o meu.
- Não sei se devemos. Estamos nos conhecendo... envolver família, talvez, não seja uma boa ideia.
- Não estou convidando-o a vir me pedir em casamento, é um churrasco. Você vai como meu amigo, só isso. Não vejo problema algum.
- Mas talvez a sua família não pense assim...
- Dane-se o que eles irão pensar
- Tudo bem, eu vou, mas vou de carro e não vou beber.
- Como quiser. Eu lhe espero em casa.
Às onze e meia eu estava na frente do prédio. Ol demorou um pouco mais do que os dias anteriores para descer. Isso não me passou despercebido. Pela primeira vez na vida eu havia conhecido uma mulher que não demorava mais do que dez minutos para se arrumar, e qualquer homem sabe, esse tipo de mulher é raro de encontrar. Quando surgiu na portaria o seu brilho, até então comum, havia se esvaído. Estava ao lado de uma estrela que brilhava muito mais do que ela... Meu Deus! Era a comentada Manuela.


Amanhã tem mais 





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