Blogs Parceiros - os melhores

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Invasão de Privacidade - como ver sua vizinha pelada 4

 
Fazemos coisas, às vezes, que não tem explicação. Aquilo que eu fizera, instalado câmeras de vigilância dentro do quarto de minha adorada, não me pareceu certo, minutos depois. Se eu a queria nua deveria ter feito com que se apaixonasse por mim, ou uma boa simpatia para atrair mulher e não aquilo. Mas o arrependimento demorou um pouco a chegar, naquele momento eu só pensava em vê-la tirar a roupa, era tudo o que eu queria. Mas ela, agora, olhava-se no espelho e eu via em seus olhos algo que me deixava terrivelmente mal, era como se soubesse que eu estava do outro lado, vendo-a. Senti aquele olhar penetrar-me. Mas ela não tinha como suspeitar, nem remotamente, que estava num Reality Show. Não, ela não sabia.
Ísis, por um momento, afastou-se do espelho e a vi mexer dentro de uma gaveta de um dos criados mudos ao lado da cama. Retirou de lá o que me pareceu um pedaço de papel. É, a resolução de minhas câmeras não era das melhores. Deitou-se na cama e abraçou aquele pedaço de papel como quem abraça uma pessoa querida. Minha curiosidade chegou aos píncaros do desespero. O que havia naquele papel para ela abraçar daquela forma? Só poderia ser uma fotografia. Era uma fotografia. Dei zoom na câmera caneta e pude notar que se tratava, sim, de uma fotografia. Ela rolava sobre a cama com aquela foto e, por um instante, minha mente depravada chegou a imaginar que ela estava ficando excitada ao olhar para aquela foto. Será que minha vizinha guardava fotos pornôs dentro da gaveta do criado mudo? Ela era uma mulher e não um homem idiota que vive colecionando pornografia. Talvez, ela fosse uma ninfomaníaca, ou uma pervertida colecionadora de fotos de homens nus. O fato, aquilo me fez ficar com raiva de mim mesmo por não ter olhado direito dentro das gavetas e descoberto os segredos de minha deusa. Ela estaria apaixonada por alguém?
Ísis tinha uns dezessete anos, embora seu porte de mulher desse a impressão de que já houvesse passado dos vinte. Eu a conhecia desde criança, era dois anos mais velhos que ela, nós havíamos estudado na mesma escola, embora ela nunca tenha me notado ou conversado comigo quando éramos crianças. Quando a ocasião nos unia, ela enrubescia ou saia correndo como uma louca. Eu nunca entendia sua reação, afinal, eu não era nenhum galã, mas nunca fui tão horrível a ponto de espantar uma mulher. Isso sempre nos manteve afastados e, por isso, eu me reservava o direito de amá-la sem que ela soubesse. Acho que se algum dia tivesse revelado o meu amor a ela, ela seria capaz até mesmo de me bater. Eu podia, agora, saber que o que sempre senti foi amor. Aquela câmera era para poder senti-la mais perto de mim. Eu a amava. Mas vê-la rolar sobre sua cama, abraçada àquela fotografia, deixava-me louco de ciúmes.
Ela rolou sobre a cama por alguns minutos, até que se levantou e veio em minha direção, quero dizer, em direção ao espelho. Eu podia sentir todo o desejo que havia em seus olhos. Filha da mãe! Ela estava apaixonada. Estava escrito em seus olhos que ela havia entregado o seu coração a alguém. Como odiei aquela câmera que havia me mostrado que Ísis não era e, pelo jeito, não seria minha de forma alguma. Que raiva! Eu sentia vontade de esmurrar aquele maldito computador. Ir à casa dela, pedir licença, ir a seu quarto e retirar aquelas malditas câmeras e, depois, fazer uma fogueira, jogar aquelas porcarias no meio e vê-las serem consumida pelo fogo, logo após, trancar-me em meu quarto e morrer depressivo, ou me afogar em caixas e mais caixas de ToddYnho. Eu estava arrasado. Quando achei que toda a minha vida seria diferente, que o meu amor não correspondido ganharia aliados... descobri que Ísis não me queria, e isso me arrasava, porque como eu já disse, não era uma questão pornográfica, era um desejo latente de estar próximo de quem eu amava. Mas aquilo acabou quando a vi abraçada àquela maldita fotografia. E a maldita linda suspirava. Vê se pode! Imaginei, as mesmas câmeras que me dariam visões privilegiadas, também, me mostrariam Ísis com um futuro namorado rolando pela cama, ele a amando, despindo-a e unindo-se à sua carne. Não, eu não havia pensado nessa parte. Meu Deus! Se eu visse alguém possuindo Ísis com desejo desenfreado, acho que seria bem capaz de pular o muro, adentrar o quarto dela e esmurrar o filho da mãe que teve mais sorte do que eu. Eu precisava desligar aquela câmera. Bastava! Não queria mais nada. Nada.
E foi quando levei a mão ao mouse para fechar a janela do programa que vi algo que me gelou. Ísis virou a fotografia para o espelho e eu rapidamente reconheci o desgraçado que estava na foto.  Não pude acreditar naquilo... Mais do que rapidamente desliguei as câmeras, ainda atordoado. Desinstalei o programa de comando. Eu não precisaria mais daquilo, nunca mais veria minha vizinha, ou quem quer que fosse, através de uma maldita câmera. Terminei a desinstalação, desliguei o computador e atirei-me na cama. Não era possível, pensava eu. Não podia acreditar naquilo que acabara de ver.
Fiquei durante todo aquele dia prostrado na cama, apático, não quis almoçar e ao jantar minha mãe veio bater à porta do meu quarto.
- Ô, rapazinho, não vai jantar, não?
- Não.
- O que você tem?
- Nada.
- Quer falar com sua mãe, acho que sei o que é isso?
- Duvido!
- É amor. Quem foi que magoou o coração do meu lindinho? – minha mãe sentou-se na beirada da cama.
Da mesma forma que você nunca quis imaginar sua mãe nua, assim, também, você nunca consegue imaginar-se abrindo o coração para ela. Eu não era diferente, eu não compartilharia aquilo com minha mãe. Jamais.
- Não é nada, já falei. E não vou jantar. Deixa-me.
Minha mãe levantou-se chateada da beirada da cama e saiu do quarto fechando a porta. Eu havia sido estúpido. Eu era um idiota estúpido, tão estúpido que não conseguia entender o que estava acontecendo. Otário! Não, eu não poderia aceitar ser um otário para o resto da vida. Levantei-me da cama num pulo. Peguei uma troca de roupas, fui para o banheiro, tomei banho, voltei para o quarto, passei um perfuminho básico e estava saindo quando minha mãe me parou.
- Aonde você vai?
- Fazer o que eu já devia ter feito há muito.
- Vê lá! Pense bem para não se arrepender.
- Fique sossegada, eu não farei nada demais.
Abri o portão de minha casa e fui bater no portão da casa de minha vizinha. Dona Everalda veio atender.
- Oi. Quer entrar meu querido?
- Oi, Dona Everalda. Não, obrigado, eu só queria falar com a Ísis. Ela está?
- Está, sim. Espere um pouquinho que vou chamá-la.
Eu fiquei ali plantado sem saber exatamente o que eu iria fazer. Por um momento tive vontade de sair correndo e fugir. Eu estava com medo da reação dela. Mas fui forte e fiquei até que aquele rosto doce e angelical aparecesse no portão.
- Oi.
- Ísis, é o seguinte, eu vim falar uma coisa e se você não gostar, por favor, me perdoe.
- Nossa! O que foi? Pode falar. Você parece nervoso.
- Pareço não, estou. Ísis, sei que a gente nunca se falou muito, mas nos conhecemos desde criança e …o fato… é… que… agora…, depois de tanto tempo… eu queria falar… que… que…  eu... sou... louco por você.   Só vim saber se você quer me namorar?
- Ãh?
Continua...
Para entender o que aconteceu leia o final amanhã

assista a esse vídeo
Show de vizinha, (flagra da madruga)


Mundo Curioso




Gostou?
Eu escrevi para você!
Escreva para mim.
Deixe um comentário.

Nenhum comentário:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Passar na OAB

Passar na OAB
Cronograma 30 dias para aprovados no Exame de Ordem da OAB